quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FOTOS DA VIVÊNCIA

1º DIA DE ESTÁGIO

 ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
 AULA PRATICA

 TRABALHO CONCLUIDO
MOMENTO IMPORTANTE, "PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE"

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO III

Avaliação Vivencia do Estágio III

                                                              
                 Em cumprimento de atividade relacionada á disciplina de Estágio supervisionado III do curso de Licenciatura em Artes Visuais desenvolvemos uma intervenção pedagógica artística na comunidade de (Lagoa Santa/GO) com um projeto de extensão “Cidade Educadora & Arlete Kioki”.
No primeiro momento, desenvolvemos um percurso pela cidade pesquisando espaços não formais para o desenvolvimento de ações educativas, onde encontramos nossa porta de entrada. Em seguida foi desenvolvida uma experiência etnográfica no ambiente a ser estagiado para o conhecimento do artista e aprofundar nosso conhecimento no nosso campo de trabalho Lugar onde vamos fazer nossa execução pedagógica.
Num terceiro momento elaboramos o projeto “Cidade Educadora & Arlete Kioki”, no qual desejamos conhecer sobre tela, pincel e tinta. Arlete começa por mostrar seu pequeno ateliê e algumas obras suas, que se encontra no local, depois em seguida foi introduzida no projeto uma apresentação teórica de conhecimentos sobre pintura em tela, onde dona Arlete apresentou um texto contendo informações de como pintar uma tela “DICAS DE COMO PINTAR UMA TELA”. A mesma a leu e explicou, sobre a conservação da tela, sobre os pinceis e sobre as tintas, falou um pouco do seu interesse pela a arte, em seguida apresentou as revistas de pintura em tela para a escolha dos riscos, ou seja, do desenho, mas explicou que para facilitar o trabalho dela na hora das explicações, que fossem escolhidos apenas dois desenhos, pois éramos quatro, então seriam duas pessoas pintando o mesmo desenho, mas cada um em sua tela, e começamos a pintar, primeiro o fundo e depois as folhas, isso no meu caso que estava pintando uma flor, e explicou que sempre pintamos primeiro o que fica mais longe, ou seja, no segundo plano. Isso ocorreu no primeiro dia. No segundo dia não consegui, pois meu tio faleceu e eu não tive condições nem física e nem psicológica para pintar qualquer coisa, foi um dos golpes mais terríveis da minha vida. Remarcamos para semana seguinte e quando tudo estava preparado para começarmos, Akimier filho casula da Dona Arlete quebrou o braço no trabalho e ela teve que suspender a aula para levá-lo ao médico. Marcamos para a mesma semana, e conseguimos realizar a atividade proposta ouve troca de informações entre - si, pois os garotos exploraram dona Arlete com perguntas a cerca da pintura que estavam realizando, e assim que as duvidas iam surgindo ela ia esclarecendo e o corpo do quadro foi feito no segundo encontro, ficando para o terceiro e ultimo encontro a finalização, ou seja, o acabamento da tela, é uma faze muito importante pois é o acabamento que decide se a pintura vai ficar boa ou não, e no terceiro encontro conseguimos a realização final, acatando todas as
explicações que dona Arlete nos proporcionava. Ao término da intervenção paguei uma rodada de lanche com coca-cola para os garotos, todos nos ficamos felizes com o resultado inclusive a Dona Arlete, pois em uma de suas falas, foi: não imaginei que pudesse conseguir fazer vocês pintarem alguma coisa e olha que não ficou ruim.
            O valor da intervenção para minha pessoa, foi muito importante, pois teve influência positiva para minha vida profissional, e uma satisfação a mais na minha vida pessoal. Acredito que para Dona Arlete, foi a mesma coisa, pois tinha grande intensão de divulgar o seu trabalho como Artista e também o seu comércio. Com os jovens não foi diferente, pois tiveram a rica oportunidade de conhecer o que não conhecia, teve a chance de decidir se quer ou não ser artista, de óleo sobre tela, uma jovem do grupo disse que vai seguir em frente, pois amou a experiência. Posso dizer que o Balneário Kingin, ( local da intervenção ), foi um local de aquisição de aprendizado, pois além de aprendermos sobre o tema abordado, descobrimos coisas sobre o turismo daquele local.
 Na avaliação precisa estar coerente com os pressupostos desejados, acredito que alcançamos os objetivos; como interação, participação, motivação e aceitação do novo e diferente, pois todos os participantes indagaram, sobre um estágio diferente, mas aceitaram a proposta numa boa e gostaram. Pois nem eu nem eles seríamos mais os mesmos depois das dicas de como pintar uma tela. Conseguimos realizar o termino com três dias de 4 horas aula o dia, não foi fácil e teve momentos que achei que não ia conseguir.
No entanto podemos aprender com a grande diversidade de cores e formas existente numa cultura, mas que poucos notam. È necessário potencializar as imagens, criando medidas visuais e conceitos que ambicionem traduzir esses novos territórios em mapas poéticos, e a, tela é um bom lugar para essa potencialização, que mudara desenvolvimento social, sócio-cultural e porque não dizer econômico. E poderá atingir a comunidade no campo político e até mesmo no fator psicológico social.
"A grandeza de uma obra de arte está fundamentalmente no seu caráter ambíguo, que deixa ao espectador decidir sobre o seu significado." (Theodor Adorno).
 Podemos ver a arte de uma outra forma, e dar a ela outro significado, mesmo sabendo da variável de gosto pela arte, percebi que meus convidados para a intervenção, conheceram um pouco mais sobre o variável, a óleo sobre tela e seus envolvimentos com certeza a arte para eles terá um outro sentido.
Mesmo sabendo que uma mesma arte causa sentimentos e sensações diferenciadas, em diferentes indivíduos, só nos prova que o multiculturalismo esteve sempre presente na vida cotidiana das pessoas e que uma comunidade aprecia campos diferentes na classe da arte e até sobrevive dela. Que é o caso de alguns artistas de minha cidade.
Trabalhar esse projeto foi uma forma de adquirir conhecimentos, com relação às pessoas da cidade, visionalisar sua cultura, gerar curiosidades e informações a cerca de algo que estava sempre presente, mas que por alguma forma ou fato é desconhecido da maioria das pessoas. Precisei me dedicar e ultrapassar meus limites trabalhar com esforço e dedicação para que este projeto acontecesse aprendi muito e descobri que podemos fazer acontecer, é só decidir o que se quer mostrar para a sociedade e para si mesmo. Vivências e conhecimentos, a opção de reavaliar, retocar ou mesmo sacrificar o que se considerava incontestável diante a qualidade, reaparece então para favorecer a eterna busca da essencialidade do trabalho.
Posso dizer que o valor de uma experiência como esta, não é pagável, nada se paga por aquilo que é adquirido com experiência ao conhecimento.



REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Brasil, Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
Barbosa, Ana Mae A imagem do ensino de Arte. São Paulo, 1991
Cury, Augusto Jorge Pais Brilhantes Professores Fascinantes-Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

Vivências do Estagio III


UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE ARTES VISUAIS
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS - MODALIDADE A Distância


Pólo: São Simão
Disciplina: Estágio Supervisionado III
Acadêmica: Claudia Flavia de Andrade Barbosa
Professora: Reijane Cunha

DESCREVENDO O ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

            Para descrever a avaliação final do estágio III resolvi começar pelo o início, que é a realização do percurso pela Cidade Educadora, ou seja, o estranhamento do familiar. Pois o conhecimento que eu tinha de arte visual daquela rua, foi reconstruído depois de um novo olhar, de um olhar que indaga, que questiona, a cultura visual da mesma fica marcada como um registro, ou por tempo determinado, ou para sempre, acredito que as pessoas da cidade assim como os alunos das nossas escolas, dificilmente detectará a cultura visual da cidade, de uma rua ou Bairro. Pois para o conhecimento da mesma é necessário um ensino de arte renovada com relação à cultura visual, que acredito não existir. Esse estranhamento do familiar foi extraordinário para o meu conhecimento de cidade, de rua, de bairro de tudo existente na cidade e nas pessoas da cidade. Fiz o meu percurso umas três vezes, a cada percurso conhecia mais, e descobria muito mais sobre a cultura e a arte existente no município, a minha primeira porta foi incrível me recebeu, falou sobre a sua  arte, sobre a sua comercialização, mas quando falei da intervenção pedagógica não aceitaram a idéia de expor o manuseio de seus trabalhos, trabalhos artesanais, como carro de boi, flores de cipó, galinha angola de cabaça e outros, está porta foi fechada, mas o meu conhecimento com relação aos artistas e sua arte, foi adquirido. Com essa porta fechada tive que superar minhas expectativas e correr atrás do prejuízo, foi ai que adquiri, mas duas caminhadas e conheci a Artista Arlete, até então conhecia, Arlete Dona do Balneário Kingin, não era do meu conhecimento que Dona Arlete era Artista.
Um dos motivos, que me levou a ficar com ela como a minha porta de entrada, foi a segurança que ela demonstrava ao expor o seu trabalho, e o interesse de divulgar o mesmo. Seu trabalho Para mim foi uma grande descoberta, graças ao Estágio III, acredito que a sociedade tem muito a Ganhar, tendo Arlete Kioki como Artista.
            Ao realizar a etnografia também fiquei muito surpresa, com o que conheci de Arlete, tanto como pessoa e também como artista.
           Arlete Ferreira Menezes kioki, casada com descendente de japonês, Mãe de três filhos e avó de três netos. Arlete é dona do Balneário Kinguin, é o segundo maior e mais procurado ponto de Lazer Turístico de Lagoa Santa. Eu a conhecia assim, nunca imaginará que Arlete poderia ser uma excelente artista e que pintava belos quadros. Não só pinta quadros como também cultiva um belo e grande viveiros de Orquídeas com mais de 500 espécies diferentes e faz também belíssimos trabalhos em crochê, mas como atualmente está voltada para pintura em tela, esse foi o nosso tema. Seus quadros são vendidos ali mesmo em seu comércio, para todo o Brasil, pois os turistas que curte o lazer de seu balneário também são seus clientes na compra dos quadros. Depois que conheci Arlete como Artista, As visitas foram mais freqüentes, para montarmos o Projeto Pedagógico, e discutirmos sobre a intervenção, ela me orientou como adquirir o material e até me doou um pouco de tintas, para ser usada na mesma. Mas algo a preocupava era com relação a aula teórica, sobre o que ensinar teoricamente para um grupo de 4 jovens o que é pintar quadro, ou telas.
            Enquanto eu adquiria o material através de doação, ela estudava como passar a teoria para os jovens que eram quatro, desistindo um, ficaram três e quatro comigo. Participamos Juntas na criação do projeto Pedagógico, e os garotos ajudaram na aquisição de materiais. Depois de tudo pronto marcamos a data para a execução, Tínhamos marcado cinco dias de 2 horas de aula cada dia, mas depois do esclarecimento do Presencial, passamos para três dias:
  
Intervenção-Cronograma
Segunda - feira 08/11/2010
Quarta – feira 10/11/2010
Sexta – feira 12/11/2010
Só o primeiro dia foi executado na data, depois tivemos que remarcar, devido problemas pessoais um deles foi o falecimento do meu tio.




INTRODUÇÃO

No curso de Licenciatura em Artes Visuais, com disciplina obrigatória como Estágio Supervisionado III, temos como cumprimento atividades reelevada a tal disciplina. E com a realização de alguns procedimentos, como o percurso realizado pela cidade a procura de uma porta de entrada, vivência da etnografia desta porta encontrada. Depois de conhecer o ambiente onde iremos realizar nossa intervenção pedagogia podemos dizer que no mesmo ambiente onde visa simplesmente diversão e lazer iremos oferecer aos jovens a oportunidade para exercer suas aptidões e desenvolver ou descobrir seus talentos que no caso aqui é a pintura em tela, podemos aprofundar nosso conhecimento no nosso campo de trabalho nos levando a uma interação real e direta com o ambiente a ser estagiado.  Num terceiro momento elaboramos O Projeto “Cidade Educadora & Arlete Kioki” visando aprender, e na busca de oferecer aos indivíduos condições para que compreenda o que ocorre no plano da expressão e no plano do significado ao interagir com as Artes, permitindo sua inserção social de maneira mais ampla.
Portanto, nosso objetivo não é somente tornar este espaço em um espaço de ensino aprendizado, pretende-se também apregoar a produção, reflexão e a apreciação da obra artística, abordando a metodologia fundamentada na proposta triangular de Ana Mãe Barbosa, tornando o mesmo em um espaço Sócio-cultural.
Pode-se dizer que de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de
apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas. (PCN-Arte-1997).
Posso me adiantar em dizer que mediante a integração teoria e pratica, nesta caminhada de quase quatro anos de formação de Educadores em Artes Visuais, tivemos a importante colaboração das disciplinas Antropologia e Ateliês – Poéticas Contemporâneas/e Diálogos Intermidiáticos foram fundamentais para a elaboração deste projeto de proposta de minha intervenção pedagógica.

JUSTIFICATIVA

O Projeto “Cidade Educadora & Arlete Kioki”, justifica a contribuição do desenvolvimento humano, cultural, artístico, social, econômico e também para o bem estar do individuo.   O Projeto visa o resgatar da importância da arte em uma sociedade cuja cultura tem valores turísticos voltado para a economia.

OBJETIVO
Através da arte, trabalhar a inclusão social e cultural de jovens interessados na mesma. Estimular à autoconfiança, o discernimento, a disciplina e a concentração no trabalho artístico, promover habilidades, além de preencher o tempo ocioso do adolescente.

CRONOGRAMA
Descrição
Datas
Procura da porta de entrada
01 a 15/09
Etnografia
16 a 20/09
Aquisição de material
21/09/ a 10/10
Preparação para a execução
11 a 14/10
Realização do Projeto
06/11
Realização do Projeto
08/11
Realização do Projeto
19/11

METODOLOGIA

Esse projeto terá como ação metodológica a proposta triangular de Ana Mãe Barbosa. Explicação do conteúdo apresentado com uso de matérias,  onde o individuo vai poder visualizar e vincular o material usado, o desenho, a pintura, as cores e a iluminação antes de sua  própria experiência; momento de convivência, de experimentação com matérias como tintas, pincéis, telas , onde os mesmos poderão através dos materiais e técnicas apresentadas pela professora vivenciar através de sua experiência  o que aprendeu em teoria.

RECURSOS MATERIAIS


ü     Câmera fotográfica para produção da entrevista (filmagem e fotos).
ü     Leitura de textos anexos para esclarecer a parte teórica ao participante.
ü     Pincéis, tinta, tela, revista e tudo que se utiliza para pintura em tela.
ü     Arlete Kioki que será a professora.


AVALIAÇÃO

O presente Projeto, então, será avaliado de acordo com a participação, nível de integração e concentração, alem da limpeza e organização.

ANEXOS
Texto: Dicas de Como Pintar uma Tela